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16º Congresso Nacional da UJS “Nas Redes e nas Ruas” Lutando pelo Brasil dos nossos sonhos      

 

      Ter, 24/04/12 13h41

Cartaz congresso

Leia abaixo a tese do 16º Congresso Nacional da UJS que traça um panorama politico das atuações jovem pelo mundo e coloca o jovem como protagonista na luta pelo socialismo. O arquivo está disponível para dowload aqui. A tese ainda não está em versão diagramada.


NAS REDES E NAS RUAS, LUTANDO PELO BRASIL DOS NOSSOS SONHOS!

Nos quatro cantos do mundo, a juventude tem ocupado as redes sociais e as ruas em torno de mobilizações politicas importantes. Seja na “Primavera Árabe”, com os #Indignados de Madri, os lutadores do #occupywallstreet em Nova Iorque, nas massivas mobilizações estudantis no Chile ou no agosto verde e amarelo e no #ocupebrasilia por 10% do PIB para a Educação dos estudantes brasileiros, a juventude segue revoltada com as desigualdades e injustiças que o capitalismo nos impõe. Mas, ao mesmo tempo, renova e reforça sua capacidade de sonhar e lutar por um novo mundo, mais justo e solidário. Nós somos da União da Juventude Socialista, organização revolucionária com milhões de faces que dão a cara jovem ao Brasil. Somos socialistas, somos jovens e andamos abraçados com o futuro e em busca da felicidade.

A cada dois anos, realizamos o Congresso Nacional da UJS, em que debatemos e renovamos as nossas idéias. O Congresso da UJS é o espaço onde reunimos jovens que acreditam e lutam diariamente para transformar os nossos sonhos em realidade. Estamos presentes nos mais diversos setores da sociedade: no movimento estudantil, na cultura, na luta em defesa das mulheres, nas paradas LGBTs, nos sindicatos, no hip hop, no combate ao racismo, na defesa do meio-ambiente e em muitas outras lutas e movimentos. A UJS é o centro de organização de todas as formas de luta da juventude brasileira!

Somos do time que acredita no Brasil e que corre atrás dos nossos sonhos! Temos orgulho de viver no Brasil da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016 (seremos o 1º país da America Latina a sediar uma Olimpíada), da pátria que, nos últimos 8 anos, tirou mais de 30 milhões de brasileiros da pobreza. E nos orgulhamos, especialmente, de ter sido a primeira organização de juventude a levantar a bandeira do PROUNI, programa que já colocou mais de 1 milhão de jovens pobres na Universidade!

Aqui, na União da Juventude Socialista, encontram-se as bandeiras vermelhas, verde-amarelas e os nossos anseios, nossa rebeldia, nossa solidariedade e a luta diária pelo Socialismo. Não nascemos para o silêncio, nascemos para cantar e viver outra vida, melhor e mais justa. Assim será a república de trabalhadores que ajudaremos a construir. Nela estarão "os meninos e o povo no poder...". Nela será hasteada bem alta a bandeira do Socialismo e, nas faces de cada jovem, estará estampada a alegria. Venha com a gente nessa caminhada, participe dos debates do nosso Congresso, filie-se à UJS e faça parte do time que luta para o Brasil vencer!


O MUNDO E A CRISE CAPITALISTA

O capitalismo mundial encontra-se na segunda e mais aguda fase de sua crise financeira, com economias em frangalhos e sem perspectiva de solução. Ela teve início em 2008, com a quebradeira geral de grandes bancos nos EUA, momento em que os estados nacionais correram para socorrer instituições financeiras privadas e evitar o “pior”. Entretanto, o momento atual revela a falsidade dos pacotes de salvamento e tem arrastado o mundo inteiro a uma situação de solvência completa de soberania, direitos sociais e trabalho. Não tendo de onde tirar mais recursos para manter o sistema em funcionamento, os países com fortes sintomas de crise cortam na carne do povo, suprimindo todo tipo de investimentos em áreas sociais como educação, saúde e sistema de assistência aos mais idosos, entre outros.

As convulsões econômica e social que abalam as estruturas do capitalismo têm mobilizado todos os povos. Embora a imprensa tente localizar as revoltas árabes apenas na luta pela democracia, a verdade é que elas partiram do aviltamento da qualidade vida das populações destes países. Ao reivindicarem a solução do problema e não a obtendo - pelo contrário, foram duramente reprimidos -, os povos árabes se insuflaram contra os governos autoritários que, até então, tinham apoio incondicional das grandes potências mundiais.

A primavera árabe é a primeira consequência direta dos problemas enfrentados pelo capitalismo. Os povos correm naturalmente em socorro dos seus direitos contra a tirania do capital financeiro e não seria uma surpresa que tais revoltas tomassem corpo em toda a sociedade e se espalhassem pelo mundo. Os movimentos de ocupação, as greves e passeatas gigantescas que ocorrem na Europa e, mesmo nos EUA, onde o movimento #ocupewallstreet teve grande repercussão, começam a desgastar o sistema como um todo. Ainda que em muitos países a direita tenha conquistado vitórias nos processos eleitorais, na Grécia o Partido Comunista chegou à incrível marca de 17% da preferência do povo. Ao mesmo tempo, em Portugal as imensas greves trabalhistas têm o PCP (Partido Comunista Português) como principal agente catalisador.

Persistem também algumas experiências atrasadas na América Latina, como é o caso do Chile, onde milhões de estudantes e a população em geral, mobilizados pela Juventude Comunista do Chile (JJCC), realiza as maiores passeatas de sua história, tendo como bandeira central a gratuidade na educação pública. É preciso dar atenção também a realidade colombiana, hoje um protótipo da dominação que os EUA desejam implementar em todo o continente, haja vista a reativação da “quarta frota” para vigiar o litoral latino americano.

Este mundo sacudido pela sanha imperialista vai ganhando novos contornos na sua conformação política, países como o Brasil tem aumentado seu poder de intervenção nas grandes questões mundiais e, o maior destaque desta realidade é a China socialista, que já detêm a maior parte da divida americana e é tida como fundamental para tirar a Europa de sua crise. Além disso, países como Argentina, Bolívia, Equador, Venezuela e Nicarágua, entre outros, seguem seu curso de desenvolvimento e ampliação dos direitos sociais. Destaque seja feito para a revolução cubana que, depois de muitos anos sofrendo o bloqueio econômico criminoso dos EUA, começa a realizar mudanças importantes em sua economia e tem apoio de diversos países, entre eles a China e o Brasil.


Salta aos olhos esse novo momento que vive o mundo. Ao lado de muitos conflitos, supressão dos direitos mais básicos da população, está uma realidade de muita luta e combatividade, de denúncia generalizada do capitalismo, de mobilização de massas que há muito não ocorria, com a juventude sendo o elemento principal. É preciso fazer da aguda crise capitalista uma oportunidade para desfraldar a bandeira do socialismo, abrindo uma nova época para todos os povos